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Nova estação, problemas respiratórios de sempre: conheça o melhor caminho

É sempre aquela velha história, a estação mais florida do ano traz consigo a exuberância da natureza, mas faz florescer também as temidas alergias respiratórias.


23/09/2019 13:39:18


Nova estação, problemas respiratórios de sempre: conheça o melhor caminho

 Os alérgicos sentem na pele os efeitos da chegada da primavera. Olhos vermelhos e lacrimejantes, coriza e coceira se intensificam durante esse período. Apesar da beleza das flores, o pólen das plantas, aliado aos ácaros, aumenta com a mudança de estação, o que tira o colorido dos meses até o verão e se torna um pesadelo para quem sofre desses incômodos.

 

Segundo o médico otorrinolaringologista Márcio Freitas, mudanças climáticas, principalmente, por causa do aumento das chuvas, deixam o ar mais úmido, sendo outro motivo para o desenvolvimento das alergias. “Tudo isso estimula a proliferação de fungos, bactérias e ácaros no ambiente. Após o período de frio, cria-se o cenário perfeito para intensificar doenças não apenas respiratórias, mas também conjuntivites e dermatites”, explica.

 

De acordo com o Hospital das Clínicas de São Paulo, a alergia ao pólen no Brasil está mais concentrada na região Sul e Planalto Norte. Números da OMS (Organização Mundial de Saúde) indicam que, 30% da população brasileira possui algum tipo de alergia. A rinite alérgica é uma das mais comuns, representando 25%, seguida pela asma, atingindo cerca de 20% da população infantil e adolescente no país.

 

O problema é ainda maior para quem já sofre de alergia e não realiza tratamento. “Geralmente, a rinite é confundida com resfriados ou gripes, por apresentar sintomas semelhantes, mas é preciso realizar o tratamento correto que, em geral, conta com remédios e vacinas.”, comenta.

 

A prevenção começa em casa. O médico orienta secar as roupas ao sol para eliminar a umidade e os ácaros que podem ficar nos tecidos e, ainda, evitar carpetes, cortinas e brinquedos de pelúcia que acumulam poeira. “Lavar o nariz com soro fisiológico para tirar as impurezas e diminuir o efeito da poeira nas vias respiratórias é outra saída”, indica.

 

Para prevenir os efeitos, o ideal também é evitar exposição prolongada a jardins ou lugares que tenham muito vento, árvores e flores. Também é indicado usar óculos de sol para impedir o contato do pólen com os olhos.

 

 

Sobre Márcio Freitas

Márcio Freitas possui graduação na Faculdade de Ciências Médicas e residência de Otorrinolaringologia, ambas pela Santa Casa de São Paulo. É também membro da Academia Brasileira de Otorrino e Cirurgia Cervico-Facial e da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face. Além disso, conta com Mini-Fellow em Cirurgia Plástica da Face e Cosmetologia pela University Of Miami (Muller School of Medicine). Mais informações podem ser obtidas no site www.drmarciofreitas.com.br. O especialista também está no Facebook.

 

Foto: divulgação


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