19/08/2014 11:19:30
“Brincar é a forma de autoterapia da criança, por meio da qual, confusões, ansiedades e conflitos são, muitas vezes, elaborados”. Está é uma definição brilhante da psicóloga americana Violet Oaklander, pois é através dos jogos e brincadeiras que a criança abre espaço para expressar livremente suas fantasias e sentimentos.
Os jogos, por exemplo, mostram claramente como as crianças atuam na vida. Sentimentos de perda, frustração, competição, conquistas, eles ajudam as crianças a se relacionarem com os outros e na medida em que vão ficando mais fortes, suas atitudes nos jogos melhorara também!
Esse tipo de brincadeira não precisa estar somente voltado a um processo terapêutico, em uma relação terapeuta/cliente – criança. O momento lúdico deve fazer parte do convívio familiar. Que seja um momento bom, prazeroso e de amor, sem cobranças e obrigações.
Brincar com a criança não é brincar como se fosse uma ou se tornar a tal. É poder compartilhar da importância e da magia daquela linguagem. Quero ressaltar a importância que a brincadeira tem para a criança e os benefícios que pode trazer para ela e para quem brinca com ela.
Uma simples brincadeira ou jogo entre pai/mãe e filho pode trazer grandes sentimentos, afinidades, descobertas e laços de afetividade. O propósito de estar/brincar com os filhos deve fazer parte da nossa rotina. Com isso, teremos crianças e futuros jovens e adultos seguros e felizes. Pois, assim, eles se sentirão amados e valorizados. Você brinca com seu filho?
*Débora Girolla é graduada em Psicologia e possui especialização em Psicologia Clínica na Perspectiva da Gestalt Terapia: Criança e Adolescente. Ela integra a equipe do projeto Chef Kids, que, por meio de oficinas lúdicas, oferece educação nutricional às crianças entre cinco e 12 anos de idade de Jaraguá do Sul e região.