01/06/2015 13:38:12
Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o problema afeta em torno de 2% a 5% da população mundial. Porém, a solução é simples e de rápida recuperação. De acordo com o médico Marcio Freitas, a correção depende apenas da remoção do excesso de cartilagem no local, bem como da remodelação da dobra da orelha. “Normalmente, a criança nasce com a alteração, mas conforme vai crescendo, ela fica mais evidente, terminando seu desenvolvimento com seis anos de idade”, explica.
O procedimento que ameniza a orelha de abano é chamado de otoplastia e, em geral, necessita somente de anestesia local, sem internação hospital. “Crianças e pessoas ansiosas podem recorrer à anestesia geral ou sedação”, complementa o otorrinolaringologista e especialista neste tipo de cirurgia.
Depois de feita a correção, os pacientes utilizam um curativo para proteger as orelhas, além de medicação contra dor e antibióticos. Os pontos são removidos em uma semana e a recuperação, conforme com Freitas, é tranquila e controlada pelos medicamentos prescritos pelo médico. “A procura pela cirurgia é maior nesta época do ano, pois estando o clima mais ameno o desconforto é menor para o uso do curativo”, destaca.
A orelha de abano é considerada uma alteração hereditária, ou seja, familiar. Por causa dela, o pavilhão auricular cresce mais distante do crânio e a anti-hélix (dobra da orelha) não se forma corretamente. A única consequência é o prejuízo estético. Assim, costumeiramente, muitas meninas tentam esconder as orelhas deixando o cabelo solto. Já os meninos, por possuírem o cabelo curto, não têm opções e acabam sendo alvo de piadas rotineiras, principalmente, na infância e adolescência. Conforme os especialistas, os pais devem prestar atenção ao comportamento dos filhos e avaliar os possíveis prejuízos causados pelo problema. E, caso sejam evidentes, optar pelo procedimento corretivo.
Sobre Marcio Freitas
Marcio Freitas possui graduação na Faculdade de Ciências Médicas e residência de Otorrinolaringologia, ambas pela Santa Casa de São Paulo. O médico atua em Jaraguá do Sul há 13 anos e integra o corpo clínico dos hospitais São José e Jaraguá. É também membro da Academia Brasileira de Otorrino e Cirurgia Cervico-Facial e da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face. Além disso, conta com Mini-Fellow em Cirurgia Plástica da Face e Cosmetologia pela University Of Miami (Muller School of Medicine). Ele atende na Clínica Dr. Marcio Freitas, na Rua Donaldo Gehring, 106, no Centro. Mais informações podem ser obtidas no site www.drmarciofreitas.com.br. O especialista também está no Facebook.