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Vigorexia afeta cada vez mais homens e mulheres

Apesar de os brasileiros ocuparem a terceira posição em um ranking mundial de satisfação com a própria aparência, há um número cada vez maior de pessoas fazendo o caminho inverso. Somente no ano passado, 1,5 mil apostaram na cirurgia plástica para melhorar o corpo. Além disso, pesquisas indicam que entre os latino-americanos, os representantes do Brasil são os principais consumidores de remédios para emagrecer.


12/05/2016 10:55:09


Vigorexia afeta cada vez mais homens e mulheres

Em meio a tantos estudos e estatísticas, há uma linha crescente também no número de casos de distúrbios alimentares. Entre eles, estão as já conhecidas bulimia e anorexia e, ainda, a drunkorexia e a vigorexia. De acordo com a médica nutróloga Cristiane Molon, pesquisas apontam que a ocorrência de transtornos alimentares é maior no sexo feminino, mas vem acometendo cada vez mais homens, o que é preocupante.

Atualmente, a proporção é de um representante masculino a cada quatro mulheres acometidas pelos distúrbios. No entanto, essa equação pode estar sendo subestimada. "Tendo em vista a crença de que essas doenças são exclusividades femininas, os homens não costumam procurar ajuda médica", ressalta.

Nesse cenário, ganha força o transtorno dismórfico muscular, também conhecido como vigorexia. Ele se caracteriza pela distorção da autoimagem do corpo voltada para a questão da força. Os indivíduos vigoréxicos se consideram insatisfeitos com a forma física e desejam ter músculos mais destacados.

Segundo a nutróloga, usualmente, eles se descrevem como fracos e pequenos, mesmo tendo desenvolvido musculatura acima da média. "O resultado é que desenvolvem a dependência pelo exercício físico e uma espécie de obsessão pelo corpo musculoso, uma vez que nunca se satisfazem com a condição em que se encontram, ou seja, jamais estão suficientemente fortes ou musculosos", explica.

De raiz psicológica, a doença leva à prática exaustiva de exercícios físicos e também à adoção de uma alimentação restritiva, na qual se evita o consumo de gorduras e há exagero na ingestão de proteínas. O uso de anabolizantes também é comum, o que torna o problema ainda maior.

 

Diagnóstico e tratamento

A vigorexia ainda não é um transtorno internacionalmente classificado e, por isso, não existem critérios para o diagnóstico nos manuais psiquiátricos atuais. Assim, o tratamento é o mesmo utilizado em outros transtornos de imagem corporal, como a anorexia. Além disso, dificilmente um indivíduo vigoréxico, assim como o anoréxico, procura ajuda especializada. Conforme a nutróloga Cristiane Molon, esses pacientes não têm consciência do problema e, em muitos casos, alimentam o medo de que as medidas de tratamento os distanciem do corpo que desejam.

 

Consequências da doença:

- Hipertensão arterial

- Agressividade

- Irritabilidade

- Insônia

- Depressão

- Cansaço frequente

- Acne

- Ginecomastia

- Aumento da frequência cardíaca ao repouso

- Diminuição da libido

- Sentimento de inferioridade

- Aumento do colesterol

- Alterações no fígado

  

Sobre Cristiane Molon

Médica especializada em nutrologia, Cristiane Molon é formada pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Possui, ainda, pós-graduação em Prática Ortomolecular e Saúde da Família. É também proprietária de Vip Estética, clínica instalada em Jaraguá do Sul. Para mais informações, acesse www.cristianemolon.com.br ou www.facebook.com/CristianeMolon. A nutróloga também está no Instagram.


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