Dessa vez, ele pretende conquistar a montanha mais alta do continente africano.

Localizado na Tanzânia, o Monte Kilimanjaro tem 5.895 metros de altitude. Segundo Fenrich, o vulcão adormecido coberto de neve eterna exige atenção especial à aclimatação e hidratação. “O que dificulta é a altitude. Estar preparado fisicamente e seguir um bom planejamento farão a diferença para chegar ao cume com tranquilidade e sucesso”, explica.

A aventura conta com um diferencial em relação a outras expedições. Dessa vez, a intenção do alpinista é fazer duas subidas. A primeira deve acontecer em sete dias, seguindo todas as etapas convencionais. Após o retorno e um descanso de 48 horas, ele pretende alcançar novamente o topo e descer até Moshi em apenas 20 horas, completando, assim, a subida brasileira mais rápida naquela montanha.

Para o desafio, o alpinista se dedicou por seis meses a treinos de fortalecimento muscular e melhoramento do condicionamento físico. A preparação começou em julho, somente duas semanas depois que ele retornou da Rússia, onde fez uma subida solitária ao Elbrus, considerado o topo da Europa.

As expedições fazem parte do ‘Projeto Sete Cumes’. A iniciativa tem movimentado pessoas de diferentes partes do mundo a conquistar as montanhas mais altas de cada continente. Em Santa Catarina, não há informações quanto à existência de outros alpinistas colocando em prática o objetivo.

Depois da expedição ao continente africado, Fenrich direciona o foco para o Alasca. Em maio, ele parte rumo ao Denali e, na volta, pretende finalizar a escrita do primeiro livro, no qual vai narrar as subidas das quatro primeiras montanhas do ‘Projeto Sete Cumes’. Em seguida, as atenções se voltam à preparação para chegar ao topo do Everest, na Ásia.

O Kilimanjaro

Considerada a maior montanha da África, o Kilimanjaro está localizado no nordeste da Tanzânia, junto à fronteira com o Quênia. O monte tem 5.895 metros de altura e se ergue em meio a uma planície de savana. Com densas florestas no entorno, as áreas baixas do vulcão adormecido e coberto de neve eterna são povoadas por rica vida selvagem, incluindo elefantes, búfalos, macacos e antílopes. No meio da subida, os alpinistas encontram um cenário totalmente diferente, com clima desértico. Ao chegar perto do topo, ocorre uma nova mudança, sendo que os glaciares tomam conta da montanha.

Sobre Hélio Fenrich

O alpinista Hélio Fenrich é radicado em Jaraguá do Sul, no Norte de Santa Catarina, e sua primeira escalada aconteceu na montanha Huayana Potosi, com 6.088 metros de altura, na Bolívia, no ano de 2008. Em 2021, ele pretende concluir o ‘Projeto Sete Cumes’ e, para isso, já chegou ao topo do famoso Aconcágua, na Argentina, e do Elbrus, na Rússia. Ele conta com apoio do Grupo Raumak e da vendasshop.com.br. No entanto, ainda busca patrocínio de marcas interessadas em firmar parcerias e, assim, vencer o desafio de conquistar as maiores montanhas no mundo.

Foto: arquivo pessoal

Legenda: Hélio Fenrich, no aeroporto de Curitiba, pouco antes de partir rumo ao continente africano